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“Macunaíma o herói sem nenhum caráter”, de Mário de Andrade
Edição Crítica. Telê Porto Ancona Lopez (Org).. Paris/São Paulo: UNESCO/Edusp, 2ª edição, 1996, p. 329-345.
ANDRADE, Mário & Manuel Bandeira. Correspondência, Org Marcos Antonio de Moraes. São Paulo, IEB/Edusp, 2ª edição, 2001.
“Carta do IR. José de Anchieta ao geral P. Diogo Laínes, Roma”, de José Anchieta
In: Id. – Cartas. São Paulo, Edições Loyola, 1984.
“Oswald de Andrade Biografia”, de Maria Augusta Fonseca
Autor: Maria Augusta Fonseca
Oswald de Andrade: biografia é obra de Maria Augusta Fonseca, que vem se dedicando há décadas à vida e à obra do grande modernista.
Um dos maiores nomes da cultura brasileira, e não somente da literatura, porque Oswald de Andrade foi um daqueles raros homens certos no lugar certo na hora certa: nas palavras de Antonio Candido, “sua personalidade excepcionalmente poderosa atulhava o meio com a simples presença.” Esse meio era o da provinciana vida cultural brasileira do começo do século XX, que Oswald de Andrade ajudaria a ir ao encontro do mundo moderno. Nas palavras da autora, “o resgate da vida do artista não leva apenas à s suas agruras pessoais, mas recobre uma parte substantiva da tumultuada história do país, que vai de fins do século XIX à primeira metade do século XX”
Manuscritos de Oswald de Andrade
Revistas Re-Vistas: Os Antropófagos
“Cette branche trop
negligée de l’anthropophagie ne se
meurt point, l’anthropophagie n’est point morte.”
(Alfred Jarry, “Anthropophagie”, 1-3-1902)
“Para comer meus
próprios semelhantes Eis-me sentado à mesa.”
(Augusto dos Anjos, Eu, 1912)
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Das revistas ligadas ao Modernismo, as mais características e representativas foram KLAXON e a REVISTA DE ANTROPOFAGIA, ambas publicadas em São Paulo.
Tivemos em 1972 a reedição de KLAXON, reproduzindo fascsimilarmente, com capas e cores, os nove números originais, que apareceram entre maio de 1922 e janeiro de 1923.
Da REVISTA DE ANTROPOFAGIA, até aqui a mais desconhecida, e sem dúvida a mais revolucionária do nosso Modernismo, não havia esperança de republicação. Jose Luis Garaldi — garimpador dessas raridades — descobriu uma coleção quase completa da revista, que fora de Tarsila, agora pertencente a Oswaldo Estanislau do Amaral Filho, sobrinho da grande pintora. (more…)
Acaba de Chegar ao Brasil o Bello Poeta Frances Blaise Cendrars
BR / Sonoro / Documentário / 1972
42 min / cor e BP/ 35mm
Produção, roteiro e direção: Carlos Augusto Calil
Reconstituição, através de fotos, filmes e textos, da chegada ao Brasil do poeta Cendrars, em 1924. Homenagens recebidas, visitas pelo país e o desejo de realizar um “filme 100 por cento brasileiro”. Depoimentos de figuras que conviveram com a intensidade do núcleo de artistas modernistas: Tarcila do Amaral, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Di Cavalcanti. Cenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Fazenda São Martinho e a Revolução de 1924, colhidas por Luís da Silva Prado, Humberto Caetano e M. Dias. Cenas do filme Les Heures Chaudes de Montparnasse. Referência a Aleijadinho e Febrônio Indio do Brasil. “O filme reconstitui através de documentos de época (fotos, filmes) a chegada do poeta ao Brasil em fevereiro de 1924. São Paulo é a segunda etapa da viagem, após a descida no Rio e a recepção de Graça Aranha. Em São Paulo é saudado ferozmente por Mario de Andrade. Convive com os modernistas em ambientes finos e aristocráticos, homenageado em jantares. É convidado a fazer conferências na provinciana capital paulista. Viaja ao interior do estado, sendo recebido em fazendas de café, que o impressionam vivamente. Assiste ao carnaval do Rio e percorre o roteiro barroco das Minas Gerais: Congonhas do Campo, Sabará, São João del Rei. Estas experiências são revividas através de depoimentos de amigos brasileiros: Tarsila do Amaral, os escritores Prudente de Morais Neto e Sérgio Buarque de Hollanda e a viúva de Paulo Prado, D. Marinette Prado. Julho de 1924: estoura a revolução do general Isidoro Dias Lopes. A revolução impede Cendrars de realizar “um filme 100% brasileiro”. As atualidades da época revivem o episódio. Retornando a Paris, Cendrars transforma-se no embaixador do modernismo brasileiro, convivendo estreitamente com Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Paulo Prado, durante a década de 20″. (Embrafilme/Arquivo CGV)
Baile Perfumado
BR / Sonoro / Ficção /1996
93min / Cor e PB / 35mm
Direção:Â Paulo Caldas e Lírio Ferreira
Cinebiografia do libanês Benjamin Abrahão, o único a filmar Lampião e seu bando. O filme mostra desde a morte do Padre Cícero até a morte de Lampião e enfoca o aburguesamento do cangaço e a modernização do Sertão.
Elenco:Â Grupo de Teatro dos Economiários de PE-GTEAPE, Grupo Municipal de Teatro de Pão-de-Açúcar, Adão Pinheiro, Alexandre Figueirôa, Ana Maria Lima, Anamaria Sobral, Aniceto Ferreira, Auricéia Fraga, Beto Lopes, Bóris Trindade Jr., Carmen Lúcia Freire, Ceiça Lima, Chico Místico, Dora Ratis, Edlo Mendes, Edmilson Barros, Eliézer Rolim Filho, Evandro Menezes, Fátima Aguiar, Fernando Rafael, Francisco Lincoln Rolim, Francys Tinoco, Fred 04, Fred Jordão, Fred Lasmar, Gilson Matos, Gustavo Travassos, Hilton Lacerda, Irmãos Evento, Isabel Cristina, Jailson Martiniano, João Demilton.
Bang Bang
BR / sonoro / ficção / 1971 / PB /
Direção e Roteiro:Â Andréa Tonacci
Elenco:Â Paulo César Peréio
Um bang-bang urbano em uma Boca do Lixo surreal representando o cinema experimental brasileiro da década de 70, Bang Bang é carregado de metáforas, surrealismo bizarro tupiniquim e uma dose certa (porém demasiada…) de alegorismo. Três bandidos ou três pistoleiros. Três criminosos um tanto estranhos. Um cego, um bacana embecado e o terceiro um travesti. Um cegueta com a sua bengala trombando em tudo e em todos. Um Bang Bang brasílis. A película foi lançada em 1970/71 e a direção é assinado pelo cineasta Andrea Tonacci, seu primeiro longa-metragem, também dirigiu o igualmente experimental curta-metragem Bla Bla Bla. Além de dirigir, Tonacci também é responsável pelo roteiro de Bang Bang. Depois de Bang Bang Tonacci acabou enveredando pelo lamentável caminho da publicidade e propaganda. O filme de Andrea Tonacci, mesmo tendo sido convidado a participar da Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, não conseguiu ser programado no circuito comercial, tendo ficado restrito a exibições em salas alternativas e a alguns cineclubes.
Cem Oswald Anos: Videovida de um Poeta
1990 / 60 mim/ vídeo
Direção e Roteiro:Â Adilson Ruiz
Os Condenados
BR / Longa-metragem / Sonoro / Ficção / 1973
80min/ COR/ 35mm
Direção e Produção:Â Zelito Viana
Elenco:Â Helber Rangel, Ricardo, Banzo, Lisander, Enio Santos, Antonio Pedro, Fernando José, Rose Lacreta.
Baseada na Trilogia do Exílio de Oswald de Andrade o filme perpassa as aventuras e desilusões de Alma e seus amantes em São Paulo no começo do século XX.