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Bang Bang

BR / sonoro / ficção / 1971 / PB /

Direção e Roteiro: Andréa Tonacci

Elenco: Paulo César Peréio

Um bang-bang urbano em uma Boca do Lixo surreal representando o cinema experimental brasileiro da década de 70, Bang Bang é carregado de metáforas, surrealismo bizarro tupiniquim e uma dose certa (porém demasiada…) de alegorismo. Três bandidos ou três pistoleiros. Três criminosos um tanto estranhos. Um cego, um bacana embecado e o terceiro um travesti. Um cegueta com a sua bengala trombando em tudo e em todos. Um Bang Bang brasílis. A película foi lançada em 1970/71 e a direção é assinado pelo cineasta Andrea Tonacci, seu primeiro longa-metragem, também dirigiu o igualmente experimental curta-metragem Bla Bla Bla. Além de dirigir, Tonacci também é responsável pelo roteiro de Bang Bang. Depois de Bang Bang Tonacci acabou enveredando pelo lamentável caminho da publicidade e propaganda. O filme de Andrea Tonacci, mesmo tendo sido convidado a participar da Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, não conseguiu ser programado no circuito comercial, tendo ficado restrito a exibições em salas alternativas e a alguns cineclubes.

Hans Staden

BR-PT/ Co-produção / Longa-metragem / Sonoro / Ficção
35mm / COR / 92min / 24q / 1999

Direção: Luiz Alberto Pereira

Elenco: Carlos Evelyn, Ariana Messias, Darci Figueiredo, Beto Simas, Milton de Almeida, Reynaldo Puebla, Jefferson Primo, Sergio Mamberti, Stenio Garcia, Claudia Liz, Ariana Messias.

Baseada no livro Duas viagens ao Brasil de Hans Staden. Viajante alemão que em 1550 naufragou no litoral de Santa Catarina. Dois anos depois, conseguiu chegar em São Vicente, reduto da colonização portuguesa. Ali ficou dois anos trabalhando como artilheiro do forte de Bertioga. Já se preparava para voltar à Europa, onde receberia o reconhecimento e o ouro de El-Rei de Portugal, por seus serviços na Colônia. Staden tinha para si um escravo da tribo Carijó que servia o Forte. Em 1554, preocupado com o escravo que havia desaparecido depois de sair para pescar, resolveu procurá-lo pelas redondezas. Em uma canoa navegou por um rio próximo, onde o escravo costumava pescar. Porém, ao invés do carijó, encontrou uma cruz fincada à beira do rio. A cruz tinha uma simbologia que Staden conhecia: era o sinal para os portugueses chamarem os Tupiniquins, seus aliados. Ele, então, deu um tiro de mosquetão para chamar os tupiniquins e obter notícias de seu escravo. Os tupiniquins não apareceram, porém sete tupinambás, tribo inimiga dos portugueses, o cercaram e aprisionaram. Staden foi levado para a Aldeia de Ubatuba onde seria devorado num ritual antropofágico.