>> ‘2. Bibliotequinha > escolher abaixo’

Como era Gostoso o Meu Francês

BR / Longa-metragem / Sonoro / Ficção / 1971
79min / COR / 35mm

Direção e Roteiro: Nelson Pereira dos Santos

Elenco: Jorge Rodrigues da Silva, Erley J. Freitas, Marlete Ribeiro Barbosa, Ilde Miranda da Silva, Lídia Maia Santos, Rose de Carvalho, Heloísa de Carvalho, Gildete dos Santos.

No Brasil quinhentista, os franceses haviam invadido parte da costa do Rio de Janeiro. Em uma ilha, um pequeno grupo deles se rebela, e os integrantes são condenados à morte. Um dos franceses se atira ao mar e é tido como morto. Ele vai dar no continente e é novamente capturado pelos índios tupiniquins e pelos portugueses, que estavam munidos de canhões para combater os inimigos. Eles são atacados pelos índios tupinambás, amigo dos franceses, e os portugueses são mortos. Os nativos confundem o francês com os portugueses e o levam prisioneiro até a tribo, juntamente com os canhões. Tapiruçu, o irmão do cacique, fora morto e os tupinambás querem vingança. A tribo canibal decide matar o francês e comê-lo depois de oito luas. Eles lhe arranjam uma esposa e ele viverá com os índios durante este período. O francês ensina o manuseio do canhão aos tupinambás e aprende a usar o arco e a flecha. O filme se baseia nos relatos dos viajantes Jean de Lery (francês) e Hans Staden (alemão) que registraram a antropofagia e o embate cultural entre “a floresta e a civilização”.

Antonio Candido fala sobre Oswald

Depoimento gravado com Antônio Candido falando sobre Oswald de Andrade.

Exibido pela TV Cultura.

Um Dia, Um Cannibal

1972

Cenário e realização: Luis Otávio Pimentel

Do Sertão Ao Beco Da Lapa — Episódio Oswald

Acervo Cinemateca

Ainda precisa ser telecinado.

Eh! Pagu, eh!

BR / Sonoro / Documental / 1982
17 mim / Pb / 35mm

Direção e roteiro: Ivo Branco

Elenco: Edith Siqueira, Clodomiro Bacellar, Aldo Bueno, Julio Calasso, Raul Cortez, Enio Gonçalves, Julia Pascale, Ivo Branco.

O filme recupera, através de fotos, jornais, filmes de época e reconstituição com atores, uma visão emocionada dessa mulher apaixonada e apaixonante. O documentário apresenta a trajetória da vida de Patrícia Galvão, que convive com Oswald de Andrade e participa do Movimento Antropofágico junto dele escrevendo nas páginas da Revista de Antropofagia, em sua fase mais radical, anticatólica e esquerdista. Na década de 30, é Pagu quem leva Oswald a assumir posições de esquerda e se filiar ao PCB. O Casal escreve juntos o jornal O Homem do Povo. Patrícia Galvão é autora de “Parque Industrial”, o primeiro romance proletário da literatura brasileira.

Hans Staden

BR-PT/ Co-produção / Longa-metragem / Sonoro / Ficção
35mm / COR / 92min / 24q / 1999

Direção: Luiz Alberto Pereira

Elenco: Carlos Evelyn, Ariana Messias, Darci Figueiredo, Beto Simas, Milton de Almeida, Reynaldo Puebla, Jefferson Primo, Sergio Mamberti, Stenio Garcia, Claudia Liz, Ariana Messias.

Baseada no livro Duas viagens ao Brasil de Hans Staden. Viajante alemão que em 1550 naufragou no litoral de Santa Catarina. Dois anos depois, conseguiu chegar em São Vicente, reduto da colonização portuguesa. Ali ficou dois anos trabalhando como artilheiro do forte de Bertioga. Já se preparava para voltar à Europa, onde receberia o reconhecimento e o ouro de El-Rei de Portugal, por seus serviços na Colônia. Staden tinha para si um escravo da tribo Carijó que servia o Forte. Em 1554, preocupado com o escravo que havia desaparecido depois de sair para pescar, resolveu procurá-lo pelas redondezas. Em uma canoa navegou por um rio próximo, onde o escravo costumava pescar. Porém, ao invés do carijó, encontrou uma cruz fincada à beira do rio. A cruz tinha uma simbologia que Staden conhecia: era o sinal para os portugueses chamarem os Tupiniquins, seus aliados. Ele, então, deu um tiro de mosquetão para chamar os tupiniquins e obter notícias de seu escravo. Os tupiniquins não apareceram, porém sete tupinambás, tribo inimiga dos portugueses, o cercaram e aprisionaram. Staden foi levado para a Aldeia de Ubatuba onde seria devorado num ritual antropofágico.

Herói Póstumo da Província

1973

Direção: Rudá de Andrade

História Oral

1994

Acervo MIS-SP

Depoimentos em Vídeo.

Hitler IIIº Mundo

BR/ Sonoro/ Ficção / 1968
70 min / cor / 35mm

Roteiro Direção: José Agrippino de Paula

Elenco: Jô Soares, José Ramalho, Eugênio Kusnet, Luiz Fernando de Rezende, Túlio de Lemos, Silvia Werneck, Maria Esther Stockler, Ruth Escobar, Jairo Salvini, Danielle Palumbo, Jonas Mello, Carlos Silveira, Amaral, Luiz Salomão, Manoel Domingos Filho, Fernando Beninni, Dimas, Ivan de Almeida, Medeiros Lima, Humberto Scheick.

Paranóia, culpa, desejo frustrado, miséria e tecnologia no país subdesenvolvido. Narrativa fragmentária, enquadramentos distorcidos, gritos e ruídos. O nazismo toma conta da cidade de São Paulo: prisão e tortura de revolucionários, um samurai perdido no caos, amantes trancafiados, o ditador e sua corja de bárbaros conservadores.

O Homem do Pau Brasil

BR/ Sonoro/ Ficção / 1968
70 min / cor / 35mm

Direção, argumento, roteiro: Joaquim Pedro de Andrade

Elenco: Juliana Carneiro da Cunha, Ítala Nandi, Flávio Galvão, Regina Duarte, Cristina Ache, Dina Sfat, Grande Otelo, Etty Frazer, Othon Bastos, Paulo José, Wilson Grey, Dora Pellegrino, Sérgio Mamberti.

Com uma montagem descontínua de cenas livremente imaginadas a partir da vida e dos livros de Oswald, este filme que Joaquim dedica a Glauber Rocha, representa o escritor antropófago simultaneamente por um ator e uma atriz (Flávio Galvão e Ítala Nandi), que partilham as mesmas camas e ideologias. Desta forma, com sua trepidante vida intelectual, os antropófagos lançam-se em tumultuados episódios romanescos na busca do percurso e fruição de mulheres e idéias que os tomam de assalto.

Um Homem de Profissão

1990/ 40 min

Direção: Márcia Meireles

Limite

BR / Silencioso / Ficção / 1931
120min / BP / 35mm

Direção, produção, argumento e roteiro: Mário Peixoto

Elenco: Olga Breno, Taciana Rey, Carmen Santos, Raul Schnoor, Brutus Pedreira, Mário Peixoto, Edgar Brazil.

Um tema, uma situação e três histórias. O tema, a ânsia do homem pelo infinito, seu clamor e sua derrota. A situação, um barco perdido no oceano com três náufragos – um homem e duas mulheres. As três histórias são aquelas que os personagens mutuamente se contam. Na situação se esboça o tema que as três histórias desenvolvem. A tragédia cósmica se passa no barco. E para ele convergem as histórias. O filme começa no barco e no barco marca-se o seu tom. Os náufragos estão abatidos, deixaram de remar e parecem conformados com seu destino.

Macunaíma

Br / Sonoro / Ficção / 1969
108 min / Cor / 35mm

Direção, roteiro e produção: Joaquim Pedro de Andrade

Elenco: Grande Otelo Paulo José Jardel Filho Milton Gonçalves Dina Sfat Rodolfo Arena Joana Fomm Maria do Rosário Rafael de Carvalho Nazaré O’Hanna Zezé Macedo Wilza Carla Miriam Muniz Edy Siqueira Carmem Palhares Maria Clara Pellegrino Waldir Onofre Hugo Carvana Maria Letícia Guará Rodrigues Carolina Withaker.

Com a adaptação da rapsódia antropofágica de Mário de Andrade, o filme inova a estética do Cinema Novo ao incorporar elementos da chanchada, através da atuação de Grande Otelo, e utilizar o kitsch do Tropicalismo para transfigurar fatos da vida política que invadem o relato épico das andanças de Macunaíma entre figuras da mitologia popular brasileira. Filme emblemático do final da década de sessenta, Macunaíma atualiza o legado do Modernismo e estabelece a tão buscada relação do Cinema Novo com o grande público.

Modernismo: anos 20

Acervo MIS / 16mm
108 min / Cor / 35mm

Direção: Roberto Moreira

Oswaldianas (5 episódios)

101 min