>> ‘2. Bibliotequinha > escolher abaixo’

“Tarsila: Sua Obra, Seu Tempo”, de Aracy A. Amaral

Autor: Aracy A. Amaral
São Paulo: Edusp e Editora 34, 2003

Este livro estabeleceu novo padrão para as pesquisas de artes plásticas em nosso país, ao estudar a trajetória de Tarsila sob o prisma da obra e de seu tempo, permitindo ao mesmo tempo melhor entendimento do modernismo brasileiro. Para sua pesquisa, contou com os depoimentos da própria artista, contribuindo para que documentos e testemunhos materiais que permaneciam no fundo das gavetas ou na memória dos participantes viessem a público. O livro é um ponto de partida exemplar para a o desenvolvimento de novas pesquisas sobre a arte brasileira no século XX.

“Teatro Oficina – Oficina Theater (1980-1984)”, de Lina Bo Bardi

Autora: Lina Bo Bardi
Portugal, Lisboa: Editorial Blau, 1999.

Depois do Sturm und Drang (da tempestade do ardor irresistível), o que vai acontecer? O Oficina não é o portal da Catedral de Colônia do fim do Século XVIII, mas é o marco importante de um caminho difícil. A tempestade destrói. É preciso reformular e reconstruir. Do ponto de vista da arquitetura, o Oficina vai procurar a verdadeira significação do teatro. – sua estrutura Física e Tactil, sua Não-Abstração – que o diferencia profundamente do cinema e da tevê, permitindo ao mesmo tempo o uso total desses meios. Em termos de arquitetura, A Tempestade destruiu tudo e o Oficina vai agir de novo. Na base da maior simplicidade e da maior atenção aos meios científicos da comunicação contemporânea. É tudo. Olhar eletronicamente sentados numa cadeira de igreja.

“Tropicália”, de Carlos Calado

Autor: Carlos Calado
São Paulo: Editora 34, 1997

Carlos Calado conta a trajetória do movimento que mudou a MPB por meio de uma abrangente reconstituição histórica baseada em entrevistas, farta pesquisa em arquivos e material iconográfico em grande parte inédito.

“Tropicália: A Revolution in Brazilian Culture”

Organização: Carlos Basualdo
São Paulo: CosacNaify, 2005 (edição em português prevista para 2006).

Mais do que o catálogo de Tropicália: uma revolução cultural no Brasil – exposição com itinerância internacional montada pelo Museu de Artes Contemporâneas de Chicago, com curadoria de Carlos Basualdo -, este livro apresenta um panorama da cultura brasileira no período entre 1967 e 1972, incluindo as áreas de artes plásticas, música, cinema, arquitetura, teatro, design gráfico e moda. A obra tem vocação para tornar-se uma referência sobre o movimento brasileiro Tropicália, contemporâneo dos movimentos artísticos de ruptura que irromperam no mundo inteiro nos anos 60 e 70. Com uma seleção de textos históricos, imagens e ensaios de reflexão sobre o período, traz contribuições de especialistas nas diversas áreas da cultura brasileira, produzidas especialmente para o volume. Entre outros, podem ser lidos ensaios de Ivana Bentes, Celso Favaretto, Flora Süssekind, Christopher Dunn e Hermano Vianna, além do texto introdutório do curador Carlos Basualdo. A seleção de textos históricos compreende desde textos e manifestos que, embora escritos anteriormente ao período compreendido, compartilham com o Tropicalismo o espírito crítico em relação à cultura brasileira, como o “Manifesto antropofágico”, de Oswald de Andrade, “Vivência do Morro do Quieto”, de Hélio Oiticica, e “Cultura e não cultura”, de Lina Bo Bardi, até a seção que foi chamada, no livro, “Vozes da Tropicália”, com os textos fundadores ou mais diretamente ligados ao movimento, como “O Rei da Vela: Manifesto do Oficina”, de José Celso Martinez Corrêa, “A cruzada tropicalista”, de Nelson Motta e “Tropicália”, de Hélio Oiticica, entre outros. A última parte desta seleção traz textos que interpretam ou fazem um balanço do tropicalismo, alguns mais aderentes, outros mais críticos, porém que ainda guardam o calor do momento, como é o caso de “A explosão de Alegria, alegria”, de Augusto de Campos, “Tropicalismo, antropologia, mito, ideograma”, de Glauber Rocha, “Cultura e política”, de Roberto Schwartz e “Que pensa você do teatro brasileiro”, de Augusto Boal. A obra inclui uma cronologia do movimento, estabelecida por Basualdo.

“Tropicalista Lenta Luta”, de Tom Zé

Autor: Tom Zé
São Paulo: Publifolha, 2003.

Documento completo sobre a vida e carreira de Tom Zé – desde a infância em Irará, onde teve os primeiros contatos com a música, até sua consagração internacional como um dos maiores artistas da música brasileira; fotos, letras e discografia recheiam o obra Tropicalista Lenta Luta é aberto por um inédito texto autobiográfico, e também apresenta, na seção “Textos Recolhidos”, artigos escritos para jornais e revistas sobre temas como literatura (“As Quatro Paredes de Franz Kafka”), política (“Querido Presidente Lula”), São Paulo (“Aniversário de São Paulo”) O volume traz ainda uma entrevista com Tom Zé realizada por Arthur Nestrovski e Luiz Tatit, na qual o músico fala sobre música, família, ditadura militar, infância e assuntos polêmicos como a Tropicália.

10 Jingles para Oswald de Andrade

MIS/ 16mm

Criação: Rolf Fonseca

Roteiro: Décio Pignatari