Autor:Â Maria Eugênia Boaventura
Campinas:Â Editora Ex Libris, Editora da Unicamp
Uma biografia ilustrada de Oswald de Andrade.
A música de José Miguel Wisnik, como sua poesia, realiza de modo novo o cruzamento de erudito e popular, que define complexa e fecundamente a cultura brasileira. Seus ensaios são expressão de uma outra arte, igualmente original, em que a literatura e a música impõem suas demandas e acolhem as respostas de um leitor devotado à compreensão do lugar onde se vive. Sem Receita reúne seus principais ensaios, com uma generosa seleção de letras e uma longa entrevista.
A música de José Miguel Wisnik, como sua poesia, realiza de modo novo o cruzamento de erudito e popular, que define complexa e fecundamente a cultura brasileira. Seus ensaios são expressão de uma outra arte, igualmente original, em que a literatura e a música impõem suas demandas e acolhem as respostas de um leitor devotado à compreensão do lugar onde se vive. Sem Receita reúne seus principais ensaios, com uma generosa seleção de letras e uma longa entrevista.
Dois dos maiores nomes da sociologia francesa da virada do século XIX para o XX, especialistas na história das religiões, examinam a natureza e a função social do sacrifício nas mais diversas culturas. Eles se opõem a trabalhos de seus contemporâneos, que se deixavam levar por explicações históricas simples e comparações incertas, e propõem nova estratégia: estudar fatos tomados de textos sânscritos e da Bíblia, cujos corpos de doutrinas circunscrevem-se a uma época determinada, documentos diretos, escritos na língua e pelos atores dos ritos praticados. Embora as formas do sacrifício sejam muito diversas, todas têm o mesmo núcleo. Desmontar e descrever o mecanismo do ritual, baseado no exemplo o ritual animal védico, é a maneira de atingir e desvendar seu traço de unidade.
Dois dos maiores nomes da sociologia francesa da virada do século XIX para o XX, especialistas na história das religiões, examinam a natureza e a função social do sacrifício nas mais diversas culturas. Eles se opõem a trabalhos de seus contemporâneos, que se deixavam levar por explicações históricas simples e comparações incertas, e propõem nova estratégia: estudar fatos tomados de textos sânscritos e da Bíblia, cujos corpos de doutrinas circunscrevem-se a uma época determinada, documentos diretos, escritos na língua e pelos atores dos ritos praticados. Embora as formas do sacrifício sejam muito diversas, todas têm o mesmo núcleo. Desmontar e descrever o mecanismo do ritual, baseado no exemplo o ritual animal védico, é a maneira de atingir e desvendar seu traço de unidade.
Esta coletânea de onze artigos publicados entre 1962 e 1974 por Pierre Clastres (1934-77) constitui um dos mais importantes trabalhos de antropologia política já divulgados. A obra reflete uma reviravolta nas ciências humanas, propiciada nos anos 60 por autores franceses como Claude Lévi-Strauss, Michel Foucault e Gilles Deleuze. Clastres critica a Razão política ocidental, aferrada em noções de dominação e subordinação, e afirma que a sociedade civil pode prescindir da figura do Estado. Para demonstrar essa tese audaz, o autor analisa a experiência de povos indígenas da América do Sul.
Esta coletânea de onze artigos publicados entre 1962 e 1974 por Pierre Clastres (1934-77) constitui um dos mais importantes trabalhos de antropologia política já divulgados. A obra reflete uma reviravolta nas ciências humanas, propiciada nos anos 60 por autores franceses como Claude Lévi-Strauss, Michel Foucault e Gilles Deleuze. Clastres critica a Razão política ocidental, aferrada em noções de dominação e subordinação, e afirma que a sociedade civil pode prescindir da figura do Estado. Para demonstrar essa tese audaz, o autor analisa a experiência de povos indígenas da América do Sul.
Este livro estabeleceu novo padrão para as pesquisas de artes plásticas em nosso país, ao estudar a trajetória de Tarsila sob o prisma da obra e de seu tempo, permitindo ao mesmo tempo melhor entendimento do modernismo brasileiro. Para sua pesquisa, contou com os depoimentos da própria artista, contribuindo para que documentos e testemunhos materiais que permaneciam no fundo das gavetas ou na memória dos participantes viessem a público. O livro é um ponto de partida exemplar para a o desenvolvimento de novas pesquisas sobre a arte brasileira no século XX.
Este livro estabeleceu novo padrão para as pesquisas de artes plásticas em nosso país, ao estudar a trajetória de Tarsila sob o prisma da obra e de seu tempo, permitindo ao mesmo tempo melhor entendimento do modernismo brasileiro. Para sua pesquisa, contou com os depoimentos da própria artista, contribuindo para que documentos e testemunhos materiais que permaneciam no fundo das gavetas ou na memória dos participantes viessem a público. O livro é um ponto de partida exemplar para a o desenvolvimento de novas pesquisas sobre a arte brasileira no século XX.