>> ‘2. Bibliotequinha > escolher abaixo’

“Correspondência de Mário de Andrade & Tarsila do Amaral”, de Aracy A. Amaral

Organizador: Aracy A. Amaral

São Paulo: Edusp, 2001.

Ultrapassando as fronteiras da amizade, as cartas trocadas por Mário de Andrade e Tarsila do Amaral oferecem ao leitor um contato direto com algumas das questões mais candentes que impulsionaram os artistas do período. Mostram o interesse pela atualidade das tendências artísticas internacionais, aliado à preocupação com a cultura brasileira, além de revelar detalhes dos processos de criação de dois dos maiores nomes do modernismo brasileiro. O volume inclui uma série de notas explicativas e a análise material dos manuscritos ao final de cada texto, cronologia, caderno de fotos e reproduções de diversos outros documentos, entre eles catálogos de exposições de Tarsila no período modernista.

“A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento”, de Mikhail Bakhtin

O Contexto De François Rabelais

Autor: Mikhail Bakhtin

São Paulo: Annablume, esgotado.

“A Divina Comédia dos Mutantes”, de Carlos Calado

Autor: Carlos Calado

São Paulo: Editora 34, 1995

Dois anos de pesquisa e 200 entrevistas deram ao autor o material necessário para recompor a trajetória da mais original banda de rock brasileira, desde a sua criação, em 1966, até a dissolução, em 1978. Um detalhado retrato de época.

“Ensaios (3 volumes)”, Michel de Montaigne

Autor: Michel de Montaigne

São Paulo: Martins Fontes, 2000

Foram publicados pela primeira vez em 1580. Em um dos capítulos mais conhecidos, “Dos Canibais”, Montaigne relata os costumes de certas comunidades de índios do Brasil e seus rituais de canibalismo.

“Envie Meu Dicionário”, de Paulo Leminski e Régis Bonvicino

Autores: Paulo Leminski e Régis Bonvicino

São Paulo: Editora 34, 1999

As cartas de Leminski (1944-1989) a Bonvicino formam um retrato da poesia brasileira dos anos 1970 aos 80. A obra traz apresentação de Júlio Castañon Guimarães, ensaios de Boris Schnaiderman, Carlos Ávila e do próprio Régis, além de ensaio biográfico de Tarso M. de Melo.

“A Era dos Festivais”, de Zuza Homem de Mello

Autor: Zuza Homem de Mello

São Paulo: Editora 34, 2003

O jornalista e crítico Zuza Homem de Mello conta a história e os bastidores dos principais festivais de música brasileira entre 1960 e 1972 — eventos que revelaram os maiores nomes da MPB, como Elis Regina, Nara Leão, Caetano, Gil e Chico Buarque, entre muitos outros. Testemunha ocular dos fatos, o autor aborda também os embates entre política e estética, acirrados a partir do golpe militar de 1964.

“A Estrutura Ausente”, de Umberto Eco

Autor: Umberto Eco

São Paulo: Perspectiva, 2005

Ninguém discute que a comunicação lingüística ou um texto em Morse sejam mensagem, dado seu caráter natural, analógico ou espontâneo. Mas como encarar os fatos culturais cujo fim primeiro não parece ser a comunicação, tal como um garfo, uma casa, um sistema de relações sociais? É a pergunta a que este livro procura responder, com um largo exame — sobretudo das comunicações visuais, da arquitetura, bem como do problema epistemológico das “estruturas” — do que é e do sentido que pode ter uma pesquisa semiológica, isto é, uma pesquisa que considere todos os fenômenos da cultura como fatos de comunicação, para os quais as mensagens isoladas organizam-se e tornam-se compreensíveis em referência a códigos.

“Flavio de Carvalho, O Performático Precoce”, de Antonio Carlos Robert Moraes

Autor: Antonio Carlos Robert Moraes

São Paulo: Brasiliense, 1986 (esgotado).

“Folha Explica Caetano Veloso”, de Guilherme Wisnik

Autor: Guilherme Wisnik

São Paulo: Publifolha, 2005

Caetano Veloso é, certamente, uma das mais ‘inexplicáveis’ personalidades brasileiras. Não apenas por ser um artista polêmico e camaleônico, cuja força sempre esteve na capacidade de escapar às interpretações convencionais, mas também por se tratar de alguém que não cansou de se auto-explicar ao longo dos seus quarenta anos de vida artística (iniciada em 1965), a ponto de parecer esgotar tudo o que de novo se poderia dizer a seu respeito. Ao mesmo tempo, continua a atrair para si a atenção de um público imenso — dentro e fora do país —, mantendo-se como um foco de controvérsias a exigir sempre novas explicações. Mais um volume da série ‘Folha Explica’, ‘Caetano Veloso’, de Guilherme Wisnik, ainda traz uma cronologia do compositor detalhada e sua completa discografia.

“Folha Explica Macunaíma”, de Noemi Jaffe

Autor: Noemi Jaffe

São Paulo: Publifolha, 2001

O livro apresenta a obra Macunaína, de Mário de Andrade, que conta a vida do herói sem nenhum caráter, personagem que sintetiza o “homem brasileiro” e comenta em detalhes cada capítulo do livro, analisando todos os mitos e lendas que Mário adaptou do folclore indígena, africano e europeu, além de discutir os desdobramentos de Macunaíma na cultura brasileira

“Folha Explica Zé Celso Martinez Correa”, de Amir Labaki

Autor: Amir Labaki

São Paulo: Publifolha, 2003

A obra apresenta e discute a obra de um dos mais importantes diretores do teatro brasileiro, José Celso Martinez Corrêa. Traça um perfil do encenador e ator e explica, de modo claro e informativo, a sua importância para a cultura brasileira

“Galáxias”, de Haroldo de Campos

Autor: Haroldo de Campos

São Paulo: Editora 34, 2004

Escritas ao longo de treze anos (1963-1976), as ‘Galáxias’ de Haroldo de Campo mantém pulsante, em cada sílaba, sua centelha poética. Em suas páginas, a expressão ‘universo da linguagem’ adquire sentido próprio, tal a radiância de suas constelações verbais. Vinte anos após a primeira edição integral (1984), esta obra – a que Caetano Veloso referiu-se como ‘proesia’ – retorna ao público revista e acompanhada de cd, no qual o autor registrou passagens centrais de sua viagem pela língua e pela literatura.

“A Invenção de Hélio Oiticica”, de Celso Fernando Favaretto

Autor: Celso Fernando Favaretto

São Paulo: Edusp, 2000

Situando-se no cruzamento de duas linhas da modernidade — o construtivismo e a arte de Duchamp — o trabalho de Hélio Oiticica passou pela pintura concreta, estruturas espaciais neoconcretas, objetos, manifestações ambientais, experimentações audiovisuais e proposições comportamentais. Celso Favaretto reconstrói a trajetória desse artista eminentemente experimental, explicitando o desenvolvimento coerente de suas propostas e de sua prática artística e o significado de sua intervenção crítica nos domínios da vanguarda brasileira dos anos de 50 a 70, levantando questões que continuam atuais.

“Maria Antonieta d’Alkimin e Oswald de Andrade: Marco Zero”, de Marília de Andrade

Organização: Marília de Andrade e Ésio Macedo Ribeiro

São Paulo: Edusp, 2003

Os organizadores reúnem textos, fotos, correspondências e dedicatórias para mostrar os últimos quatorze anos da vida de Oswald de Andrade, período em que viveu o romance com Maria Antonieta D’Alkimin, sua última esposa. A história desta relação é contada neste livro, que apresenta facetas familiares e domésticas da vida do escritor modernista. Além do conteúdo, traz descrição dos documentos apresentados, alguns representados em fac-símile, muitos inéditos.

“Metalinguagem & Outras Metas”, de Haroldo de Campos

Autor: Haroldo de Campos

São Paulo: Perspectiva, 2004

Reunião dos principais ensaios do autor dedicados à literatura brasileira e diversos outros trabalhos de reflexão sobre teoria literária, semiótica e poética da tradução; balanços das obras de Bense, Barthes, Sergio Buarque de Holanda, bem como excursos sobre a prática textual do autor, sobre a “razão antropofágica” e sobre as relações poesia-música, sob o signo antinormativo da invenção e da leitura revisional.