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“Macunaíma o herói sem nenhum caráter”, de Mário de Andrade

Edição Crítica. Telê Porto Ancona Lopez (Org).. Paris/São Paulo: UNESCO/Edusp, 2ª edição, 1996, p. 329-345.

ANDRADE, Mário & Manuel Bandeira. Correspondência, Org Marcos Antonio de Moraes. São Paulo, IEB/Edusp, 2ª edição, 2001.

Macunaíma

Br / Sonoro / Ficção / 1969
108 min / Cor / 35mm

Direção, roteiro e produção: Joaquim Pedro de Andrade

Elenco: Grande Otelo Paulo José Jardel Filho Milton Gonçalves Dina Sfat Rodolfo Arena Joana Fomm Maria do Rosário Rafael de Carvalho Nazaré O’Hanna Zezé Macedo Wilza Carla Miriam Muniz Edy Siqueira Carmem Palhares Maria Clara Pellegrino Waldir Onofre Hugo Carvana Maria Letícia Guará Rodrigues Carolina Withaker.

Com a adaptação da rapsódia antropofágica de Mário de Andrade, o filme inova a estética do Cinema Novo ao incorporar elementos da chanchada, através da atuação de Grande Otelo, e utilizar o kitsch do Tropicalismo para transfigurar fatos da vida política que invadem o relato épico das andanças de Macunaíma entre figuras da mitologia popular brasileira. Filme emblemático do final da década de sessenta, Macunaíma atualiza o legado do Modernismo e estabelece a tão buscada relação do Cinema Novo com o grande público.

“1930: A Crítica e o Modernismo”, de João Luiz Lafetá

Autor: João Luiz Lafetá

São Paulo: Editora 34, 2000

Marco da nossa crítica literária, este livro investiga a passagem do “projeto estético” modernista dos anos 1920 ao “projeto ideológico” dos anos 1930. Enfocando os textos críticos de Agripino Grieco, Tristão de Athayde, Mário de Andrade e Octavio de Faria, o autor produziu um ensaio exemplar, que se move com extrema acuidade, seja no âmbito abrangente da história literária, seja no universo reduzido de cada obra.

“Blaise Cendrars no Brasil e os Modernistas”, de Aracy A. Amaral

Autor: Aracy A. Amaral

São Paulo: Editora 34, 1997

Nesta nova edição, revista e ampliada, a historiadora e crítica de arte Aracy Amaral examina detalhadamente — e de forma pioneira — as relações do poeta suíço-francês Blaise Cendrars com os modernistas no Brasil. O livro aborda, entre outros fatos, o encontro de Cendrars com o grupo brasileiro em 1923, em Paris, a vinda do poeta ao Brasil no ano seguinte e as marcas que essa visita causou tanto em Cendrars como em Mário, Oswald de Andrade, Tarsila, Paulo Prado e outros.

“Correspondência de Mário de Andrade & Manuel Bandeira”, de Marcos A. Moraes

Organizador: Marcos A. Moraes

São Paulo: Edusp, 2001.

Sobre a numerosa correspondência de Mário de Andrade, disse Antonio Candido: “Encherá volumes e será porventura o maior movimento do gênero, em língua portuguesa: terá devotos fervorosos e apenas ela permitirá uma vista completa de sua obra e do seu espírito”. Lacrada até julho de 1997, a pedido de Mário, a parte mais significativa dessa correspondência começa a ser revelada nesta edição que dá conta da fértil comunicação, ao longo de três décadas, entre dois dos maiores nomes da literatura brasileira.

“Correspondência de Mário de Andrade & Tarsila do Amaral”, de Aracy A. Amaral

Organizador: Aracy A. Amaral

São Paulo: Edusp, 2001.

Ultrapassando as fronteiras da amizade, as cartas trocadas por Mário de Andrade e Tarsila do Amaral oferecem ao leitor um contato direto com algumas das questões mais candentes que impulsionaram os artistas do período. Mostram o interesse pela atualidade das tendências artísticas internacionais, aliado à preocupação com a cultura brasileira, além de revelar detalhes dos processos de criação de dois dos maiores nomes do modernismo brasileiro. O volume inclui uma série de notas explicativas e a análise material dos manuscritos ao final de cada texto, cronologia, caderno de fotos e reproduções de diversos outros documentos, entre eles catálogos de exposições de Tarsila no período modernista.

“Folha Explica Macunaíma”, de Noemi Jaffe

Autor: Noemi Jaffe

São Paulo: Publifolha, 2001

O livro apresenta a obra Macunaína, de Mário de Andrade, que conta a vida do herói sem nenhum caráter, personagem que sintetiza o “homem brasileiro” e comenta em detalhes cada capítulo do livro, analisando todos os mitos e lendas que Mário adaptou do folclore indígena, africano e europeu, além de discutir os desdobramentos de Macunaíma na cultura brasileira